Profissional em busca de um emprego cumprimenta sua entrevistadora

O que os profissionais buscam em um novo emprego?

18 Abril 2025

Descubra as novas prioridades de quem está no mercado de trabalho e aprenda a construir ambientes de trabalho mais humanos, atrativos e sustentáveis.

A busca por trabalho mudou muito nos últimos anos.

O que se buscava antes? Estabilidade, bom salário, oportunidades contínuas de crescimento e proximidade da casa. Hoje, esse paradigma mudou completamente — as novas gerações buscam outros critérios na hora de procurar um emprego. E qual costuma ser a prioridade delas? Qualidade de vida.

Nos últimos anos, as prioridades dos trabalhadores passaram por transformações significativas, influenciadas pela pandemia, pela digitalização e pelas mudanças geracionais. Hoje, fatores como flexibilidade, bem-estar emocional, oportunidades de desenvolvimento e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional são mais valorizados do que nunca.

A seguir, apresentamos dez dados, baseados em pesquisas recentes, que ilustram essas mudanças na América Latina, com foco em Chile, Uruguai, Peru e Brasil.

1. Preferência pelo trabalho híbrido e remoto

Um estudo da Ipsos revelou que 57% dos trabalhadores da América Latina querem passar menos tempo no escritório, e apenas 9% preferem aumentar sua presença física no local de trabalho. A pandemia trouxe o trabalho remoto — e ele veio para ficar.

No Chile, 49% dos trabalhadores consideram o modelo híbrido ideal, 26% preferem totalmente remoto e 25% preferem o modelo presencial. Cada vez mais pessoas conseguem trabalhar de casa sem dificuldades, conciliando melhor o trabalho e a vida pessoal.

O resultado? Mais economia, menos gastos com transporte e refeições, e menos tempo perdido no trânsito.

2. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal é prioridade

Um estudo da Opinaia para a Deel mostrou que o equilíbrio com a vida pessoal é um dos aspectos mais valorizados em um emprego ideal, apontado por 54% dos entrevistados na América Latina.

Como as novas gerações querem trabalhar para viver e não viver para trabalhar, empresas estão oferecendo benefícios como:

  • folgas no aniversário (ou de filhos e cônjuge),
  • uma tarde livre por mês,
  • saída antecipada antes de feriados e muito mais.

3. Importância das oportunidades de crescimento

Algumas coisas não mudam: crescer profissionalmente ainda é essencial. Ninguém quer ficar estagnado.

Segundo o mesmo estudo, 60% dos trabalhadores da região priorizam oportunidades de crescimento e desenvolvimento — sendo o atributo mais valorizado na Colômbia.

A lógica é simples:

“Quanto mais eu aprendo e evoluo, mais valorizo o lugar que me oferece cursos, treinamentos e ferramentas de aperfeiçoamento.”

E o melhor: esses conhecimentos são aplicados no próprio ambiente de trabalho.

4. Preferência pela autonomia no trabalho

Hoje, ninguém quer um chefe controlador. Mas todos valorizam líderes que inspirem.

Na maioria dos países da região, há uma clara preferência por trabalhar de forma autônoma.

No México e na Colômbia, essa preferência ultrapassa 60%.

Já no Brasil, a situação é diferente: 58% dos entrevistados ainda preferem trabalhar em regime de CLT.

5. Desejo de trocar de emprego com mais frequência

A pesquisa “Trabalho Reimaginado 2023” da EY mostra que 34% dos trabalhadores latino-americanos estão dispostos a mudar de emprego nos próximos 12 meses. Esse número sobe entre a Geração Z (38%) e os Millennials (36%).

Motivo? A falta de bons planos de carreira nas empresas.Muitos colaboradores preferem trocar de empresa em busca de melhores salários ou mais oportunidades, em vez de permanecer no mesmo lugar.

Dica para empresas: pense em estratégias para reter talentos e reduzir a rotatividade.

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6. Valorização da capacitação contínua

Estudos mostram que 47% dos colaboradores valorizam treinamentos e aquisição de novas habilidades, enquanto 39% priorizam flexibilidade de horário e localização.

7. Desejo de trabalhar para empresas estrangeiras, sem sair do país

No Chile, 72% dos trabalhadores demonstram forte interesse em trabalhar remotamente para empresas estrangeiras, mesmo sem ter experiência anterior. Na América Latina, essa preferência é compartilhada por 66% dos entrevistados.

Por quê?

Muitos acreditam que as empresas estrangeiras oferecem mais benefícios.

Sugestão para empresas locais: observe o que as organizações de fora estão fazendo em termos de cultura e benefícios, e tente se equiparar.

8. Preferência por modelos de trabalho flexíveis

Como já vimos: 43% dos trabalhadores da região preferem modelos híbridos, longe do tradicional presencial. Em média, cerca de 7 em cada 10 pessoas optariam por trabalho remoto ou híbrido.

No Chile, a tendência é ainda mais forte:

  • 49% preferem híbrido
  • 26% remoto
  • 25% presencial

E não se trata apenas de home office — mas também de:

  • horários flexíveis,
  • trabalhar de casa em emergências,
  • sair mais cedo por imprevistos,
  • tirar férias sem remuneração,
  • trabalhar temporariamente do exterior e mais.

9. A importância da experiência do colaborador

Um estudo recente da Ipsos mostrou que as empresas que investem na melhoria da experiência do colaborador, independentemente do modelo de trabalho, são as mais recomendadas pelos próprios funcionários — e, portanto, têm melhor reputação no mercado.

Ou seja:

Investir no bem-estar interno impacta diretamente a forma como a empresa é vista externamente.

10. Bom ambiente de trabalho e benefícios

Ninguém quer trabalhar em um lugar tenso, que causa ansiedade só de pensar em ir.É essencial que as empresas cultivem:

  • um ambiente positivo,
  • trabalho em equipe,
  • boa dinâmica entre setores.

Para isso, iniciativas como encontros de integração, passeios, pesquisas de clima e ações de valorização do colaborador são fundamentais.

Além disso, os colaboradores valorizam benefícios adicionais como:

  • Vale-refeição (para economizar no almoço);
  • Vale-presente (como incentivo);
  • Auxílio-creche (para conciliar maternidade/paternidade com a carreira).

O que acontece dentro da empresa se reflete fora dela.

Conclusão: A visão da Pluxee

Os dados são claros: as pessoas estão reavaliando sua relação com o trabalho.

Hoje, elas buscam muito mais do que um salário. Querem:

  • Flexibilidade
  • Propósito
  • Bem-estar integral
  • Crescimento profissional
  • Valorização real

Essa transformação não é uma moda passageira, mas sim parte de uma mudança cultural profunda e global.

Na Pluxee, acreditamos que o bem-estar dos colaboradores é uma ferramenta estratégica. Não se trata apenas de oferecer benefícios, mas de compreender as necessidades reais das pessoas e colocá-las no centro da estratégia.

Com soluções de benefícios completas, queremos apoiar as empresas neste novo paradigma de trabalho.

As organizações que ouvirem seus colaboradores e adaptarem suas estratégias de talentos a essas novas prioridades, atrairão os melhores profissionais e construirão culturas mais resilientes, inovadoras e sustentáveis.

Estamos convencidos de que o futuro do trabalho será mais humano. E na Pluxee seguiremos impulsionando essa transformação — para que todas as empresas ofereçam ambientes de trabalho verdadeiramente positivos.

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