Alimentos frescos são grandes vítimas de desperdício

Projeto de inovação combate o desperdício de alimentos

28 Novembro 2024

Desafiamos quatro startups a implementarem projetos que buscam soluções contra o desperdício de alimentos. Esta foi uma das formas de apoiarmos o crescimento dos estabelecimentos por meio de soluções inovadoras e conectadas com a sustentabilidade.

Quando o assunto é desperdício de alimentos, imediatamente pensamos em sobras de comida nos pratos, não é mesmo? Mas,  trata-se de um desafio maior e muito urgente: os estabelecimentos que comercializam refeições e produtos para alimentação lidam diariamente com o objetivo de evitar o desperdício em seus processos, indo do planejamento à operação, bem como eliminar uma fonte de custos desnecessários ou até de prejuízo. Foi pensando nessa questão que a Pluxee desenvolveu, com a Yunus Negócios Sociais, o desafio Open Innovation Food Waste, voltado para criar soluções contra o desperdício de alimentos em restaurantes e varejistas.

Para responder à pergunta “como podemos colaborar para a redução do desperdício de alimentos em restaurantes e mercados de pequeno e médio porte?”, o projeto uniu sustentabilidade e inovação, de forma a testar soluções que, uma vez implementadas com sucesso, possam ganhar escala. Aliás, esse é um dos pontos-chave quando imaginamos projetos que serão incubados de olho no futuro.

As soluções vieram de startups que desenharam propostas que atendiam, pelo menos, um dos cinco pilares do projeto. Dê uma olhada em quais são:

  • Planejamento Assertivo de Compras
  • Cardápios e/ou Ofertas
  • Aculturamento de Equipes no Tema de Desperdício
  • Aproveitamento Integral dos Alimentos
  • Medição e curva de Aprendizagem
  • Coleta e tratamento de sobras

O projeto selecionou quatro propostas com maior aderência à estratégia da Pluxee, que investiu e acompanhou a implementação de programas-piloto junto a estabelecimentos parceiros.

Conheça as etapas desse desafio em nome da superação do desperdício de alimentos!

  1. Vinte e nove startups foram convidadas para o processo seletivo, e passaram pela avaliação do time Pluxee e de especialistas da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel São Paulo) e da Associação Paulista de Supermercados (APAS), juntamente com a equipe da Yunus Negócios Sociais.
  2. As quatro startups selecionadas pela banca – Comida Invisível, Food Finder, Why Waste e NL Informática – implementaram as soluções em estabelecimentos parceiros da Pluxee.
  3. Como parte do programa, a implementação das soluções foi  acompanhada por 12 semanas pela Yunus e pela Pluxee, que contribuiram com insights e melhorias.
  4. Ao final da implementação, foram  computados os resultados em redução do desperdício, ganho de eficiência para o negócio e curva de aprendizado e engajamento com o tema.

A palavra da nossa liderança

“Além de dar visibilidade às soluções das startups, o programa ajuda os estabelecimentos parceiros a lidar com o desperdício de alimento, um assunto urgente e que merece muito a nossa atenção. Alguns dos indicadores que acompanhamos são a redução no volume de desperdício operacional, a assertividade de compras e a eficiência operacional. Nossa expectativa é de que os times dos estabelecimentos se aculturem e se dediquem a incorporar processos e tecnologias para melhorar a gestão de suas operações, evitando o desperdício de alimentos e seu impacto financeiro”, conta Juliana Nobre, gerente de Sustentabilidade da Pluxee Brasil.

Sobre a Yunus Negócios Sociais

A história da Yunus Negócios Sociais tem origem em 1983, quando o economista Muhammad Yunus fundou, em Bangladesh, o Grameen Bank, instituição voltada para o microcrédito: empréstimo de pequenos valores de dinheiro para pessoas de baixa renda e pequenos empreendedores. Além de levar o conceito de responsabilidade social ao mercado financeiro, a liderança social de Yunus lhe rendeu, em 2006, o Prêmio Nobel da Paz. O Grameen Bank foi a primeira empresa de um grupo criado com o objetivo de desenvolver e expandir o modelo de negócio social. A Yunus Negócios Sociais, por sua vez, foi fundada em 2011, para fomentar negócios com impacto positivo nas áreas social e ambiental debaixo da visão dos três zeros de Yunus: zero pobreza, zero desemprego e zero emissão líquida de carbono. Atualmente a instituição opera, além de Bangladesh, no Brasil (desde 2013), na Colômbia, na Índia, no Quênia, em Uganda e em Ruanda.